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domingo, 29 de janeiro de 2012

VIAGEM PELA VIDA


Se não puder ser o maquinista, seja o passageiro mais divertido. Procure um lugar próximo à janela, desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.

Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.

Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.

Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.

E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou, não hesite. Desembarque nela os seus sonhos.

Que a sua viagem pela vida seja de primeira classe!!




quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ultimo Dia

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Tinha tido um sono agitado. Mas logo abandonou a ideia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa. Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo. Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava? Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois..." Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida. Anos atrás, gostava de assistir ao programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de outra época, quando podia se divertir mais. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível. Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada. No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engolia relacionava os telefones que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar. Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso? Saiu para a reunião já meio atrasada. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... A dor foi aumentando... O carro desapareceu... Os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmara lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava. Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando. Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas. Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... queria... Queria... Mas não deu tempo... O tempo não espera por ninguém. Valorize cada momento de sua vida. Você irá apreciá-los ainda mais se puder dividi-los com alguém especial.



Texto do livro O Sucesso é Ser Feliz - Roberto Shinyashiki



sábado, 14 de janeiro de 2012

Saudade de Nós

Dedico esse post ao meu maridinho que esta viajando a trabalho....nossa to com muita saudade nunca tínhamos ficado longe tanto tempo(isso que só fazem tres dias e ainda faltam sete).
Nada melhor que a letra de uma musica para expressar o que to sentindo agora.

Saudade de nós-Pixote









Ai que saudade que eu sinto de nós
Quando penso em dormir não consigo
Quando eu deito escuto a sua voz
Me chamando baixinho
Pra gente se amar na sacada
Quando eu olho pro lado da cama não vejo nada
Ai como dói solidão sem você
Esse amor já não dá pra esquecer
Tá no berço do meu coração
Um abismo profundo depois da separação
Um vazio em meu peito, paixão

Esse amor não tem jeito
Sentimento profundo
É uma doce loucura, saudade que dura uma eternidade
É viver na vontade de te ver novamente
Reviver nosso amor enfim
Ai que saudade que eu sinto de nós
Quando penso em dormir não consigo
Quando eu deito escuto a sua voz
Me chamando baixinho
Pra gente se amar na sacada
Quando eu olho pro lado da cama não vejo nada
Ai como dói solidão sem você
Esse amor já não dá pra esquecer
Tá no berço do meu coração
Um abismo profundo depois da separação
Um vazio em meu peito, paixão

Esse amor não tem jeito
Sentimento profundo
É uma doce loucura, saudade que cura uma eternidade
É viver na vontade de te ver novamente
Reviver nosso amor enfim

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

- UM ATO DE AMOR


Aquele era um dia dos mais felizes na vida de André. Afinal, ele iria realizar seu grande sonho: mergulhar na piscina grande do clube.

Seu pai havia lhe prometido que, quando ele completasse cinco anos de idade, poderia entrar na piscina dos adultos. Na companhia do pai, é claro.

O pequeno André estava radiante naquela manhã ensolarada de domingo. Ele e o pai chegaram cedo ao clube. E como o pai precisava fazer o exame médico, pediu ao filho que o aguardasse por alguns minutos.

Mas André, que não via a hora de pular naquele mar de águas azuis, tão logo o pai se afastou, correu para a piscina e mergulhou com vontade.

Foi só depois do mergulho que ele se deu conta de que aquela piscina não tinha fundo. Acostumado com a piscina rasa onde sentia seus pezinhos firmes no chão, não desconfiava que a piscina grande era diferente.

Aqueles foram os segundos mais dolorosos da sua existência... A água entrando em seus pequenos pulmões... Seus bracinhos frágeis tentando alcançar a superfície, respirar... Tudo em vão.

Ao redor, o silêncio...

André percebeu que não adiantava mais lutar... Resolveu parar de se debater e dormir...

Tudo foi ficando longe, a angústia passou e ele sentiu que uma mão iluminada se estendia na sua direção...

Percebeu, ao longe, um túnel de luz que o atraía... Entregou-se àquele sono diferente... E nada mais percebeu.

Algum tempo depois André recobrou os sentidos, mas já não estava mais na água, estava no hospital... Os pais, em desespero, vibraram quando ele deu os primeiros sinais de vida...

Os anos se passaram e André nunca esqueceu aquele episódio.

Na sua juventude, foi que seu pai lhe contou como ele havia sido salvo. Um homem bom que passava pela piscina naquele dia distante, viu algo estranho no fundo da água e perguntou a outro homem, que também estava nas proximidades, o que era aquilo.

O outro disse que talvez fosse um desses garotos testando por quanto tempo poderia ficar sem respirar.

Mas o homem bom não se contentou com a resposta. Mergulhou imediatamente e descobriu o corpo do garoto, quase sem vida. Retirou-o da água e constatou que seu corpo já estava todo roxo. Não podia perder nenhum minuto. Começou ali mesmo os procedimentos para reavivar aquele corpinho inerte. Com as técnicas adequadas conseguiu reativar seu coraçãozinho e o garoto foi levado às pressas para o hospital.

Mas o mais importante dessa história, foi o homem que salvou a vida de André. Como ele sabia as técnicas exatas para efetuar aquele salvamento? Na verdade essa habilidade lhe custou muito caro. Um dia ele viu seu filho pequeno morrer daquela mesma forma, porque não sabia o que fazer...

Com o coração dilacerado de dor, aquele pai prometeu a si mesmo que jamais deixaria alguém morrer na sua frente por falta de socorro. Fez cursos e aprendeu todos os procedimentos para atendimentos de emergência. E foi assim que ele conseguiu fazer com que o pequeno André recuperasse os sinais vitais e conseguisse chegar vivo até o pronto socorro.

Tudo porque aquele pai não se deixou abater pela dor. Pelo contrário, viu na dor um grande desafio. O desafio de ser um agente de Deus junto aos seus filhos. O desafio de ser um agente do bem.

Um pai... Uma dor... Uma nobre decisão... Um grande exemplo.

E quanto a André? Terá feito jus a essa segunda chance recebida? Sim, é claro! Hoje ele é o jovem pai de dois meninos. Seus pulmões foram poupados para que ele fosse um excelente saxofonista e alegrasse o mundo através da música